Fique na sua cidade
Que eu fico no meu sertão.
Já lhe mostrei um ispeio,
Já lhe dei grande conseio
Que você deve toma.
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá que eu canto cá.

Hoje foi dia de filminho, e um que nunca tinha visto:  Os Narradores de Javé. Filme nacional muito interessante sobre o poder da palavra, do letramento. O áudio estava nas alturas, e meus ouvidos quase não aguentam (brincadeira). Um bom filme, mas pouco me tocou. Foi um dia estranho... não prestei muito atenção no restante da aula.

Meus versos é como semente
Que nasce arriba do chão;
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte 
Das obras da criação

Dia de ler um texto sobre as diferentes formas de ler... Queria poder dizer que consegui entender todo o texto e toda a aula, mas quando chegar em casa irei revisar tudo. Sempre tive isso de não conseguir prestar atenção direito na sala de aula e ter que revisar tudo em casa. Mas o professor fez boas reflexões, novos pontos de vista... apesar de um ou outro colega tentando chamar atenção em demasia, foi legal (brincadeira, ou não).

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Eu provavelmente faltei nesse dia. Não tenho anotações.


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